terça-feira, 26 de abril de 2011

Why not?

Talvez alguma pessoa pouco informada a respeito de este espaço possa levantar a premissa de que é um veículo preconceituoso. Mas, não. E conversamos a respeito de preconceitos em uma publicação anterior, leia.
De qualquer maneira, não se é contra à cultura desenvolvida por um grupo, desde que essa cultura, que inserida na cultura geral se torna subcultura (ou infracultura para não soar pejorativo), não venha a prejudicar a formação e amadurecimento dos demais.
Por exemplo, a infracultura reggae é uma expressão musical muito bela, mas que é implicitamente (e infelizmente) associada ao uso de maconha, todavia, desde os que têm predileção pelo reggae não sejam apologistas do uso de drogas, então está tudo bem.
E o conselho dado aos rapazes, também serve para os rapagões sobre o uso de tóxicos!
Como seres humanos nós temos o direito de não concordar com a postura das outras pessoas, mas, se essa postura não prejudica a elas mesmas nem aos demais, nós devemos respeitar.
Compreendo que ninguém pegou emprestado o do outro para fazer o que bem lhe aprazia, mas prejudicou a si mesmo no fim das contas quando se submete a fazer o que não lhe agrada, e até que se promove (implícita ou explicitamente) o contrário, o sexo anal entre homens, ou mais amplamente dito, sodomia é considerada uma das práticas sexuais de alto risco.
Poucos sabem que heterossexuais que praticam o coito anal com mulheres também praticam sodomia. E é isso que está sendo divulgado atualmente, até pelas próprias mulheres como se fosse obrigatório.
Repito: "ninguém pegou emprestado o do outro", mas vamos ler o outro lado da história (sem trocadinhos):

(01) Como a mulher e o homossexual podem sentir prazer no sexo anal?
Não creio que a palavra certa seja prazer, uma vez que a penetração do ânus pelo pênis é dolorosa e desconfortável, pois o esfíncter anal (músculo que controla a saída das fezes) e o reto, não são órgãos copuladores. Pode ser que seja uma maneira de satisfazer o parceiro(a) ou não correr o risco de uma gravidez. Existem riscos nesta prática, como a laceração (ruptura) numa penetração mais intempestiva, com incontinência fecal ou fístula anal. A mucosa retal é muito absorvente (supositório), com isto aumentando a chance de contrair DST, como AIDS. Isto sem falar do risco de fratura de pênis (corpos cavernosos), ruptura do freio bálano-prepucial, e corpo estranho retal, como preservativos, vibradores, frascos de vidro, desodorantes, etc.
(02) Após o sexo anal sem lubrificante meu ânus sangrou um pouco. O que aconteceu?
O ânus tem um forte tônus muscular para evitar a saída das fezes e gazes. Este tônus ante o atrito com o pênis ereto pode machucar sua delicada mucosa interna e consequentemente sangrar. O ideal é que a penetração anal seja bem lubrificada (KYGel, por exemplo) para evitar fissuras e até rupturas do ânus e do reto. Pelo que você disse, deve ser apenas alguma fissura, pois o sangramento foi pouco. Evite o sexo anal por alguns dias, mas fique atento que você pode se ferir novamente sem usar a lubrificação adequada.
(03) Em toda relação sexual (anal/vaginal) ocorre o rompimento de "veias" ou "vasos sanguíneos", havendo a liberação de sangue, mesmo que invisível à olho nú?

O natural é que a penetração seja vaginal, que é o órgão "receptor" do pênis, para tanto, é elástica, lubrifica-se com a excitação, é pouco absortiva em relação aos componentes do esperma. Tudo isto colabora para que o trauma seja mínimo. Uma relação sem os preâmbulos (excitação) pode resultar em laceração, macro ou microscópica, com absorção dos componentes depositados na vagina, inclusive vírus, como AIDS, hepatite C, B e Delta, etc. O mesmo pode-se esperar no pênis.

No ânus e reto, locais não idealizados para o sexo (sodomia), existe uma musculatura mais forte e nenhuma lubrificação natural. A elasticidade é substituída pela profundidade, muito maior que a vagina. A absorção, mesmo com mucosa íntegra existe, pois a mucosa intestinal é absortiva, podendo haver contaminação. Isto tudo, associado ao provável trauma microscópico, faz da relação anal uma prática perigosa aos dois participantes: Fratura de corpos cavernosos no homem (e futuro Peyronie) e laceração ou ruptura anal na mulher ou homem, sem falar das DST. [1]
(04) O pênis pode "quebrar" quando ereto?

A fratura dos corpos cavernosos pode acontecer quando há um trauma durante a relação em qualquer posição, isto é, o pênis ereto sai da vagina e ao tentar penetrar novamente encontra um obstáculo (nádega, coxa, púbis, períneo (entre a vagina e o ânus)) e sofre uma angulação súbita e vigorosa. Observamos com mais freqüência nas relações sexuais quando a mulher está por cima e nas relações sodômicas (anal). [2]
E se essa história de penile fracture parece piada, veja o que acontece com o infeliz.

Fontes de pesquisa: wikipedia mulher.terra website.scielo website.uro

Imagem: Extraída da Internet, site de busca Google Imagem

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